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Um goleador nato


          
O maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro e do Campeonato Carioca, e também o quinto maior goleador do futebol mundial em campeonatos nacionais de primeira divisão, é vascaíno.
            Carlos Roberto de Oliveira, ou simplesmente, Roberto dinamite, recebeu o sugestivo apelido no ano de mil novecentos e setenta e um, quando entrou para a equipe principal do Clube de Regatas Vasco da Gama. Foi designado assim, por jornalistas do Jornal dos Sports, Eliomário Valente e Aparício Pires, ambos vascaínos.
            O atual presidente do Vasco e para sempre maior ídolo de sua torcida, nasceu em treze de abril de mil novecentos e cinqüenta e quatro, na cidade de Duque de Caxias. Já foi político, vereador da cidade do Rio de Janeiro e quatro vezes Deputado estadual no estado carioca.
            Calu, como era chamado na infância, sempre foi apaixonado por futebol. Aos 12 anos, era titular do principal time do bairro, o Esporte Clube São Bento. Artilheiro, era caracterizado por sua forma de jogo, gostava de estar sempre com a bola em seus pés principalmente no ataque, por isso se destacava e era chamado de fominha.
            No ano de mil novecentos e sessenta e nove, foi convidado a treinar no Vasco. Um mês depois já entrou no time juvenil, e anotou quarenta e seis gols.  Passado um ano no clube, Roberto disputou seu primeiro Campeonato Carioca pela equipe de juvenis no ano de mil novecentos e setenta e foi artilheiro com dez gols, no ano seguinte também levou a artilharia. Em mil novecentos e setenta e um chamou a atenção do técnico da equipe principal, e entrou para a mesma, disputando o brasileirão de setenta e um. Nesse ano, surge seu apelido.
            Roberto jogou sua primeira partida profissional com apenas dezessete anos contra o time do Bahia, pelo campeonato brasileiro. O Vasco foi classificado para a segunda fase, onde encontraria o Atlético Mineiro, o Santos de Pelé e o Internacional. A partida contra o Galo foi no dia vinte e um de novembro, mas Roberto não se saiu bem e acabou decepcionando a torcida. Porém no dia vinte e oito do mesmo mês, Dinamite como já era conhecido, enfrentou o Inter no Maracanã e no segundo tempo da partida, quando o Vasco vencia por 1 a 0, Admildo Chirol tirou Gilson Nunes e colocou Roberto. Na primeira bola que recebeu Roberto driblou quatro jogadores jogando a bola no canto esquerdo, num belo gol, o seu primeiro no time profissional. No dia seguinte o Jornal dos Sports estampava em letras garrafais a manchete: "GAROTO DINAMITE-EXPLODIU!".
            Em setenta e quatro conquistou o campeonato brasileiro, sendo o artilheiro da competição. Além de participar das conquistas dos campeonatos cariocas de setenta e sete, oitenta e dois, oitenta e sete, oitenta e oito, e noventa e dois.
            No ano de mil novecentos e setenta e cinco foi convocado pela Seleção Brasileira, e foi convocado também em oitenta e dois.
O centroavante não atuou apenas pelo Vasco. Se transferiu para o Barcelona, no ano de mil novecentos e oitenta, passou apenas três meses e voltou para o almirante, com uma reestréia triunfal, marca apenas cinco gols em cima do Corinthians. Permanece no clube até mil novecentos e oitenta e nove quando é negociado com a Portuguesa. Passados seis meses, Dinamite volta ao Vasco, onde encerra sua carreira aos trinta e nove anos.
            Sua média de gols foi de trinta e seis por temporada nos seus vinte e dois anos de carreira, disputou mil cento e oito partidas. Superou a marca de Zico(ídolo dos rubro negros), que havia feito quarenta e cinco, enquanto Roberto, sessenta e dois.
            Carlos Roberto de Oliveira foi eleito Presidente do ilustríssimo Clube de Regatas Vasco da Gama no ano de dois mil e oito, após algumas tentativas.
            Um nome de peso, um ídolo, o eterno camisa dez será principalmente eternizado nos corações vascaínos pelos seus feitos e por sua história de amor com o futebol e em especial com o Vasco.

Vitória Nunes

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