''Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?''

Dessa forma basta perceber quanto o futebol está presente na vida do homem, enquanto ser social, como hábito, arte e costume. Quantas horas diárias a televisão brasileira, a impressa radiofônica gastam com o futebol? E as colunas esportivas, são tomadas em grande parte por qual esporte? O sonho de crescer na vida é possível através do futebol, que é também alegria para um povo que passa por dificuldades. Essa história não é de hoje, pois obedece a uma ordem cronológica bastante longa.
Sem falar no marketing que gera o lucro, na disponibilização de pessoas em prol de empregos nos grandes clubes brasileiros, pois o mesmo possibilita oportunidade de emprego não só aos ídolos, mas também aos colaboradores que os fazem chegar ao gramado e acontecer o espetáculo.
Futebol virou costume e como já havia dito, isso não é de hoje. Essa modalidade esportiva surgida na Inglaterra foi trazida ao Brasil em 1885, contudo nos primeiros anos do século xx se popularizou. Futebol é costume por conta de sua cronologia durante a história e seus frutos são os grandes astros; a defesa de uma nação em relação a outras, através das Copas do mundo; e a partir de 1923, um esporte sem exclusão de raça, graças ao Campeonato vencido pelo Vasco da Gama, onde a equipe era constituída por negros e mulatos.
Nosso vocabulário está cheio de termos futebolísticos, tais como, ‘‘pisar na bola’’, ‘‘fazer o meio campo”, "dar um chute", "bater na trave", "fazer um gol de placa’’. Esse é um argumento que comprova o futebol como hábito no dia a dia do homem brasileiro. O povo está acostumado a assistir, torcer e enlouquecer muitas vezes com os jogos dos times prediletos. A paixão pelo futebol é hábito em meio ao que constitui a cultura brasileira.
Futebol é também arte, pois a mesma é fator constituinte de cultura. Apresenta valores estéticos como beleza, equilíbrio, harmonia e revolta expressando suas histórias e emoções.
Nós brasileiros, temos o futebol mais respeitado do mundo, sendo o único participante de todas as Copas mundiais, possuímos os maiores estádios e os melhores jogadores. É ele que nos ensina que não se deve comemorar antes que o juiz apite o final do jogo, que não se pode entrar em campo de salto alto, que não se deve subestimar o adversário e que após uma seqüência de derrotas virá a redentora vitória.
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