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“Na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais”



Nesse último final de semana, aproveitei o tempo livre para arrumar umas caixas que estavam na garagem desde a mudança, já fazia dois anos que me mudara, mas sempre deixava para depois.
Nas caixas cobertas de poeira, estavam alguns livros que li no começo da adolescência, umas cartas de antigas namoradas e no fundo da caixa estavam meus LP’s, meus antigos discos de vinil, pensei naquele momento o quanto não me separei deles em muitos momentos. Hoje estavam para trás.
No mesmo dia, depois do almoço meu filho ouvia música no computador, as bandas de hoje não são nada comparadas com as de antes. Não que seja culpa do meu filho, nem de sua geração, às vezes. Acho que a culpa é minha, que nunca o incentivei a ouvir o que é bom.
Meu conceito de bom está no passado, assim como meu filho pensará no futuro, agora, compreendo o que meus pais falavam, a minha geração e a de meu filho, entendo também o que Elis cantou: “ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”.

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