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Isso é muita sabedoria



         Durante essa semana eu procurava o que escrever. Andei pesquisando, observando, lendo páginas no Google para achar qual seria a minha linha de raciocínio desta segunda-feira. Queria seguir os mesmo passos de todas as semanas, mas acabei me deparando com estas palavras de Clarice Lispector que me chamaram muita atenção:

         “Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.” Clarice Lispector

        Se apenas lêssemos o que Clarice escreveu as palavras falariam por si só uma das maiores verdades. Isto é arte, arte retratando a realidade... A realidade do amor. Não sei o que Clarice pensava ou passava quando escreveu estas palavras, mas elas vêm carregadas de verdade.

         Qual a arte que mais impressiona? A que alcança o real. Por isso deixo as palavras de Clarice Lispector para todos nós. Palavras que ensinam e traduz os pensamentos e sentimentos. A sabedoria do amor que recria a realidade. 

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