(...)
E não é coisa do outro mundo: Querer inventar uma verdade, querer uma verdade inventada, por mim, não por outros. Um tipo de auto-verdade que seja feita de caprichos, sonhos e idealizações minhas para que dentro de mim eu possa sonhar tudo que me permito, que me cabe, sem restrições de outros e muito menos espaços fechados por paradigmas – Sim, quero poder quebrá-los, poder ter em mim, ter aqui todos os sonhos do mundo. Não é de utopia que falo, mas de invenção, de verdade muitas vezes icógnitas por aí, quebrando cabeças e deprimindo pessoas.
Talvez
se dentro de cada personalidade coubesse um tempinho, um espaço para se olhar
dentro, percorrer cada pedaçinho de si, muito mudaria, e aí seria hora de
(re)inventar...
Vitória Nunes
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